O
pesadelo dos nova-palmeirenses começou por volta das 2h40, em Soledade
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Pesadelo aconteceu em posto de combustível, em Soledade, distante 51 km de Nova Palmeira (Foto: Reprodução) |
Cinco
moradores da cidade de Nova Palmeira, no Seridó paraibano, foram feitos reféns,
durante assalto a um posto de combustível de Soledade, na madrugada da última
segunda-feira (27).
O
pesadelo dos nova-palmeirenses começou por volta das 2h40, quando eles, ao se
dirigirem para Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco, fizeram uma parada para
reabastecimento.
A
proprietária do veículo conta com riqueza de detalhes como tudo aconteceu.
“Sempre
gosto de abastecer me carro em Nova Palmeira, para realizar compras em
Pernambuco. Mas meu marido tinha emprestado o automóvel a um amigo, e como ele chegou
tarde da viagem, não tive mais como abastecer. Então, combinei com um motorista
e mais três amigas minhas, a viagem, com uma parada em Soledade, para
reabastecimento. E no momento que chegamos, três homens estavam assaltando o
posto.
Um
dos assaltantes estava com o frentista para arrombar a porta do escritório, e
os outros dois, todos encapuzados, estavam na pastora.
Na
hora que a gente chegou, assim que entramos, o motorista já percebeu que era um
assalto. ‘Eita p**** é um assalto’. Ele foi já foi baixando o vidro e um dos
bandidos perguntou: ‘quem tá aí, quem tá aí?’.
O
motorista foi muito esperto, pois disse que estava indo com a esposa para o hospital.
Perguntado se tinha homem dentro do carro, meu amigo já tremendo disse que só
tinha ele.
‘Fique
calado todo mundo, que não vamos fazer nada com vocês, estamos assaltando o posto’,
dizia um deles.
O
cara com um revólver 38 pediu a chave do carro – ‘achava que meu carro seria
levado’. O motorista com as mãos para fora o tempo inteiro, com eles olhando para
dentro do nosso veículo. Vi também quando chegou um casal numa moto para
abastecer, que tiveram também a chave tomada.
Na
hora de irem embora um dos bandidos foi para cima do nosso motorista dizendo ‘não
banque o esperto, não banque o esperto.
Disse
para a gente não se movimentar e saíram rasgando o veículo na BR, com uma
sacola de dinheiro do posto.
Foram
cerca de 10 minutos de momentos terríveis, que nunca mais quero passar na vida.”
Os
moradores que viajavam com dinheiro para realizarem compras, não tiveram nada
subtraídos, mas passaram por um susto nada agradável.
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