Morte aconteceu no
domingo (5). Vítima foi picada na última quarta (1º), mas apesar de
atendimento, não resistiu
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Rosilane foi picada por cobra na última quarta (1º), tomou soro antiofídico, não resistiu e morreu dias depois Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi |
Uma mulher de 49 anos morreu depois de ser picada por uma
cobra jararaca em Governador Dix-Sept Rosado, no Oeste potiguar, no domingo
(5). Ela tinha sido picada na última quarta (1º) quando foi colocar comida para
o gado, junto do marido. Outras duas pessoas foram atendidas no Hospital
Tarcísio Maia, onde ela foi atendida, depois de serem picadas por cobras, nos
primeiros dias do ano.
Risolane
de Sousa Costa chegou a ser atendida e tomou o soro antiofídico. Mesmo assim
ela não resistiu. Abalado, Raimundo Oliveira, marido da vítima, disse que
chegou a escutar o barulho do animal. "Ela colocou a comida e quando se
afastou, disse que um bicho a mordeu. Eu cheguei a escutar o barulho da
cobra", disse.
A
mulher foi hospitalizada, tomou o soro antiofídico, específico contra picadas
de cobras e outros animais peçonhentos, mas não resistiu. Além de Risolane,
outras duas pessoas foram picadas por cobras no Oeste do Estado foram atendidas
no Hospital Tarcísio Maia em Mossoró, nos primeiros dias do ano. Um dos casos
foi na cidade de Tibau e o outro em Serra do Mel.
Segundo Fabiano Maximino, médico infectologista, os
acidentes mais comuns são com as cobras jararaca e cascavel. "O acidente
que vitimou essa moça gera alterações que levam a sangramentos de diversos
sistemas, como o urinário, sangramentos gengivais, nasais e no trato
intestinal. Em alguns casos, podem ser muito graves", disse.
De
acordo com o Major Araújo, do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte
(CBMRN), nesta época do ano há um aumento no número de incidentes com animais
peçonhentos, como cobras e escorpiões. "Em caso de acidente o indicado é
lavar o local com água e sabão, elevar o membro atingido, deixar a pessoa
calma, em um local sem sol até que chegue o socorro", indicou.
Outra
dica dada pelo militar é a de não amarrar o membro, impedindo a circulação no
local. "Se o acidente for de jararaca, o veneno fica no local, causando
necrose, que pode ocorrer a necessidade de amputação do membro", atentou.
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