"Vai ter Enem, essa quarentena
vai acabar em breve, eu acredito", afirmou. "A crise já vai ter
passado"
O ministro da Educação, Abraham
Weintraub, confirmou ness sexta (17), durante live em uma rede social, a
realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na versão imprensa, com
prova prevista para os dias 1º e 8 de novembro. Segundo ele, até lá, a
quarentena já terá passado e não há motivo para o adiamento do exame.
“Vai ter Enem, essa quarentena vai
acabar em breve, eu acredito”, afirmou. “A crise já vai ter passado”. Pela
primeira vez, o Enem terá também aplicação de provas digitais, em fase
experimental. De acordo com o ministro, a prova digital será realizada por
cerca de 100 mil voluntários. A data dessas provas está prevista para os dias
22 e 29 de novembro.
Se houver algum problema na aplicação
da prova digital, os candidatos poderão refazer o exame na versão impressa, em
data posterior. “Se der problema, faz a reaplicação em papel, junto com quem
teve problema [com a prova] em papel”, explicou o ministro.
Weintraub informou que a pasta
concedeu cerca de 1 milhão de isenções da taxa de inscrição do Enem 2020. O
prazo para fazer o pedido terminou às 23h59 dessa sexta-feira. O participante
que deseja solicitar o direito de não pagar a taxa e estiver dentro dos critérios
do edital deve acessar a página do Enem 2020 e se inscrever. O resultado será
divulgado no dia 24 de abril.
Fies
O ministro também garantiu que o
governo vai suspender temporariamente o pagamento do Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies) em decorrência da crise econômica causada pelo novo
coronavírus. A regulamentação do adiamento está em fase final de tramitação no
ministério e será, inicialmente, por 60 dias, podendo ser prorrogada por mais
60.
“Já está encaminhado o pedido,
tramitando no Ministério da Economia e no MEC. Serão 60 dias e, se precisar
mais 30 e, depois, mais 30”, detalhou.
Ano letivo
Ainda durante a live, Weintraub disse
que não há comprometimento do ano letivo por causa da suspensão das aulas que
ocorre em todo o país. No início do mês, o presidente Jair Bolsonaro e ditou
medida provisória (MP) para flexibilizar o número mínimo de 200 dias letivos
previstos em lei.
“O ano letivo não está comprometido.
A gente flexibilizou a questão dos 200 dias. Com a flexibilização dos 200 dias,
a única coisa que a gente pede é que as escolas deem um currículo de 800
horas/aulas, e isso pode ser feito de uma forma mais flexível”, disse.
Agência Brasil
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