Polícia
informou que o suspeito gravava vídeo dos estupros e fazia ameaças à vítima
A
Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Coremas, no Sertão do estado,
deflagrou nessa quinta-feira (11) a ‘Operação Inocência Roubada’, dando
cumprimento ao mandado de prisão preventiva de um homem suspeito de estupro de
vulnerável na cidade.
O
suspeito de cometer o crime é padrasto da vítima, que tinha 11 anos de idade
quando os abusos começaram. A prisão foi realizada por policiais de Coremas e
teve o apoio do Grupo Tático Especial
(GTE) da 17 º Delegacia Seccional de Polícia Civil de Itaporanga.
Segundo
informações do delegado Carlos Seabra, da Seccional de Itaporanga, o caso
chegou até a Delegacia de Coremas no dia 8 de junho, quando a mãe da criança
tomou conhecimento de que o homem havia estuprado a própria enteada.
“A
denúncia foi feita pela mãe da vítima, então companheira do suspeito. Ela soube
dos estupros porque teria visto alguns vídeos gravados pelo próprio suspeito,
onde aparecia tendo relações sexuais com a menor”, revelou o delegado.
De
posse desses vídeos, a mãe da vítima a levou até a delegacia e, no depoimento,
a criança revelou que os estupros vinham ocorrendo desde 2017, quando tinha 11
anos, e eram de forma contínua.
“Sempre
que a mãe saia de casa o padrasto lhe estuprava e gravava os vídeos no celular.
Ele ordenava ainda que a criança sorrisse para os vídeos. A vítima disse que
quando chorava ele apagava o vídeo e a obrigava a gravar de novo. A criança
ainda revelou que o padrasto lhe ameaçava, dizendo que mataria sua mãe ou
qualquer outra pessoa a quem ela contasse”, acrescentou o delegado Seabra.
Após
ser preso, o suspeito está à disposição da Justiça. “Os nomes da vítima ou seus
familiares serão preservados e o nome do suspeito não poderá ser divulgado por
determinação da Lei de Abuso de Autoridade. O inquérito será enviado à Justiça
para as providências cabíveis”, concluiu.
A
população pode colaborar com a Polícia Civil fazendo qualquer tipo de denúncia
através do Disque-Denúncia, pelo número 197. A ligação é gratuita e a
identidade do denunciante será mantida sob sigilo.
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