Segundo
o Filipe, caso os usuários tenham alguma dificuldade, poderão acionar o órgão,
por meio do atendimento remoto
Os
usuários de planos de saúde que tenham pago a partir desta segunda-feira (29),
por testes sorológicos para a Covid-19, devem solicitar a restituição do valor
às operadoras. A informação é do superintendente do Procon-BA, Filipe Vieira.
Segundo
o Filipe, caso os usuários tenham alguma dificuldade, poderão acionar o órgão,
por meio do atendimento remoto.
Os
testes sorológicos tem custado entre R$ 250 e R$ 300.
Nesta
segunda-feira (29), a Agência Nacional de Saúde (ANS), publicou uma resolução
em que obriga os planos de saúde a cobrir também a realização de testes
sorológicos. Os testes são aqueles que verificam se há anticorpos no organismo
para o coronavírus.
O
teste do tipo RT-PCR, que detecta a presença no vírus no corpo, já estava
incluído desde março no rol de procedimentos obrigatórios.
Os
exames sorológicos detectam a presença de anticorpos do tipo IgA, IgG ou IgM no
sangue do paciente e indicam se já houve infecção. Conforme a decisão ds ANS, o
procedimento passou a ser obrigatório para os planos de saúde nas segmentações
ambulatorial, hospitalar (com ou sem obstetrícia) e referência, nos casos em
que o paciente apresente ou tenha apresentado síndrome gripal ou síndrome
respiratória aguda grave.
“A
gente vai seguir recebendo denúncias e acompanhando. O consumidor que tentar
fazer [o teste] e tiver negada a realização pode recorrer ao Procon para fazer
sua reclamação”, afirma Vieira. No entanto, apesar da decisão ser válida já a
partir de sua publicação, deve haver um período para operacionalizar a medida,
prevê Mauro Adan, presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do
Estado da Bahia (AHSEB).
"As
operadoras estão entrando em contato com laboratórios e unidades de saúde para
começar a contratualizar. O laboratório credenciado da operadora vai apresentar
preço e discutir para se chegar a um entendimento. É possível que em uma
semana, em média, a gente comece a ter os atendimentos", diz o presidente
da associação de hospitais e serviços de Saúde.
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