Todos os cinco são apontados como executores dos crimes em Catolé do Rocha. O primeiro, o líder da quadrilha, foi preso no dia 16 de agosto deste ano durante uma operação policial
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Quatro pessoas apontadas de integrar grupo de extermínio em Catolé do Rocha foram presas na madrugada desta quinta-feira em Minas Gerais - Foto: Divulgação |
Briga
de famílias e entre facções criminosas pelo tráfico de drogas no município de
Catolé de Rocha, no Sertão da Paraíba, são as motivações para os mais de 20
homicídios registrados na localidade. De acordo com o delegado Sylvio Rabelo,
da 3ª Superintendência de Polícia Civil da Paraíba, já foram presas ao
todo cinco pessoas, entre elas, o líder da quadrilha. Na madrugada desta
quinta-feira (03), quatro deles fugiam para o Sul quando foram
detidos no município de Sete Lagoas, no Estado de Minas Gerais.
Todos
os cinco são apontados como executores dos crimes em Catolé do Rocha. O
primeiro, o líder da quadrilha, foi preso no dia 16 de agosto deste ano durante
uma operação policial. A quadrilha é responsável por vários homicídios,
inclusive um duplo assassinato em praça pública. Sylvio Rabelo contou ainda ao
Portal ClickPB que os quatro paraibanos presos em Minas Gerais alugaram um
van para fugir para o Sul do País.
"Durante
as investigações nós saturamos municípios da Paraíba, eles fugiram para o Rio
Grande do Norte. Saturamos lá também e eles alugaram um van para fugir para
o Sul. Mas conseguimos encontrar o paradeiro e nos comunicamos com a polícia
de Minas Gerais. Nesta madrugada conseguimos junto com a Polícia de Minas
prender os quatro", comentou.
A
localização dos criminosos no Estado de em Minas Gerais ocorreu após
um trabalho minucioso de investigação realizado pela Força Tarefa instalada
em Catolé do Rocha, que envolve equipes da Polícia Civil das três
superintendências do Estado, além da Polícia Militar e Bombeiros Militar.
Ainda
de acordo com o delegado, as motivações estão ligadas a 'guerra
entre facções criminosas' pelo domínio do tráfico de drogas e
também briga de famílias. Por terem sido presos com armas e munições em
Minas Gerais, o grupo permanece lá alguns dias até ser expedido um mandado
judicial para ficarem presos na Paraíba.
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