Produzida na China em parceria com o Instituto Butantan, a vacina está em fase final de testes e aguarda aprovação da Anvisa
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Novo lote de vacinas prontas chega a SP nesta sexta (18) - Foto: Reprodução/TV Globo |
O governo de São Paulo recebeu mais dois milhões de doses da vacina CoronaVac na manhã desta sexta-feira (18).
A vacina é
produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
O avião que transportava o imunizante pousou no Aeroporto Internacional de
Guarulhos por volta das 6h26.
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A CoronaVac está
na terceira fase de testes e sua eficácia precisa ser comprovada antes da
liberação pela Anvisa.
Essa é a terceira
remessa de encomendas, a segunda de material pronto. No começo do mês, o
governo paulista recebeu 600 litros de matéria-prima, carga de insumos para
produzir até 1 milhão de doses da vacina.
O governador João
Doria (PSDB) esteve no local para acompanhar a chegada do lote, ao lado do
diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e do secretário estadual da Saúde,
Jean Gorinchteyn.
“Agora com a
chegada desses 2 milhões, temos 3 milhões e 120 mil doses já em solo brasileiro
sendo processada pelo Instituto Butantan”, disse Doria nesta manhã.
“Até 15 de janeiro
teremos 9 milhões de doses prontas para uso. Então é a primeira vacina em solo
nacional, a primeira vacina que está sendo produzida no Brasil e na América latina.
E essa é a nossa função: trazer as vacinas para que elas possam ser usadas o
mais rapidamente possível”, afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas
Covas.
Registro
emergencial
Nesta quinta-feira
(17), o governo de São Paulo disse que mudou novamente de estratégia para
conseguir a aprovação da CoronaVac e que também vai solicitar o registro para
uso emergencial à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na segunda-feira
(14), o governador João Doria (PSDB) havia dito que o instituto pretendia
solicitar apenas o registro definitivo da vacina, e não o emergencial.
De acordo o
diretor do Butantan, Dimas Covas, uma nova correspondência do Ministério da
Saúde recebida pelo governo estadual mostra que a pasta tem interesse na vacina
autorizada pela Anvisa, e não apenas na vacina com registro definitivo.
Ainda segundo o governo,
o pedido na Anvisa deve ser feito simultaneamente à apresentação do estudo
conclusivo.
A solicitação será
levada também à NMPA (National Medical Products Administration), instituição
chinesa responsável pela regulação de medicamentos.
Número de infectados
O governo afirma
que a fase 3 dos testes no Brasil registra 170 voluntários contaminados. O
estudo conclusivo vai medir a taxa de eficácia do imunizante comparando quantos
receberam placebo e quantos tomaram a vacina. A taxa mínima recomendada pela
própria Anvisa é de 50% como parâmetro de proteção.
"A decisão de
concluir o estudo ocorre após os cientistas terem sinalizado que o número
mínimo necessário de 151 voluntários infectados já foi ultrapassado. Hoje a
fase três da vacina do Butantan já tem 170 voluntários infectados, incluindo os
grupos vacinados e placebo", afirmou o governador João Doria (PSDB) em
coletiva de imprensa nesta semana.
Envase
Na última
quarta-feira (10), o instituto começou o processo de envase da vacina a partir
da matéria-prima importada da China.
Segundo o governo paulista, o processo de envase começou a ser realizado no dia 9 de dezembro, na fábrica do Butantan, que tem 1.880 metros quadrados, e contará com o reforço de 120 novos profissionais, além dos 245 que normalmente atuam no instituto. Além disso, o Butantan passa a funcionar 24 horas por dia.
G1 SP
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